George Harrison escapou do destino de John Lennon
Harrison foi levado ao Hospital Royal Berkshire, se recuperou e ainda encontrou espaço para humor, garantindo que o invasor não estava “fazendo teste para os Traveling Wilburys”.
Enquanto isso, fãs ao redor do mundo reviviam o fantasma de 1980, torcendo para que a história não repetisse seu capítulo mais sombrio. Ringo, Paul e Yoko foram avisados imediatamente — uma mistura de susto, tristeza e alívio que só um “quase desastre Beatle” poderia gerar.
A ironia é gritante: entre todos os Beatles, Harrison era o que levava a vida mais tranquila. Um monge inglês sem túnica, dedicado ao espiritualismo, ao silêncio e aos seus jardins. Em 1999, pouco antes da invasão, os Beatles remanescentes haviam se reunido para homenagear Linda McCartney — sem imaginar que Harrison estava prestes a protagonizar sua própria batalha surreal.
Dois anos depois, em 2001, o músico faleceu aos 58 anos, vítima de câncer de pulmão. Suas cinzas foram lançadas nos rios Ganges e Yamuna, em cerimônia privada, exatamente como ele desejava — longe do caos, longe dos holofotes, longe do destino que levou John Lennon.

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