Por Daniel Rocha
Você já se sentiu traído ou desapontado por alguém próximo, mas, no fundo, percebeu que a culpa não era exatamente da outra pessoa? É uma sensação intrigante.
Eu percebo que minha raiva ou tristeza geralmente vêm das minhas próprias expectativas – sejam elas em relação à minha família, amigos ou colegas de trabalho. Crio um padrão elevado em minha mente, e quando esse padrão não é atendido, a frustração surge.
O mais curioso é que, ao reconhecer isso, fica claro que o problema não é o comportamento do outro, mas as expectativas que eu mesmo construí. Essa realização muda tudo: em vez de guardar mágoas, vejo que o caminho é ajustar as expectativas e praticar a empatia.
Talvez o segredo para evitar esses sentimentos não seja esperar menos das pessoas, mas compreender que nossas expectativas nem sempre refletem o que os outros podem ou desejam oferecer. O mesmo vale para quase tudo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário