Se você é do tipo que vive no mundo da lua, isso vai te ajudar


Por Daniel Rocha

Olha, pode parecer confortável flutuar por aí, mas uma hora a gravidade da vida te puxa de volta. O mundo segue girando, as redes sociais continuam cheias de vidas editadas, e a sensação de que todo mundo está mais feliz e realizado do que você nunca desaparece. Mas será que isso é real? Ou só mais uma ilusão conveniente para nos distrair do fato de que a existência é, no fundo, uma série de escolhas e renúncias?

A realidade não perdoa quem vive de sonhos sem alicerces. Você pode até se perder em ideias grandiosas, mas se elas não resistem ao impacto da vida concreta, de que servem? Não adianta fugir para o conforto da fantasia se, no fim do dia, é a conta do mercado e a solidão no travesseiro que te encaram de volta.

E dinheiro? Ele não compra sentido pra vida, mas pode evitar algumas dores desnecessárias. Você gasta porque realmente quer ou só preenche vazios? E as suas emoções? Tá se cuidando ou só empurrando a angústia pra debaixo do tapete? No fundo, a gente sabe quando está se sabotando, só prefere não olhar de frente.

A real é essa: encarar a vida exige coragem. Não se trata de se maltratar com cobranças impossíveis, mas de parar de fugir. O desconforto do presente pode ser o preço da maturidade futura. 

Escolher o essencial em vez do passageiro pode doer agora, mas constrói algo que não se desfaz com um simples toque na tela. No fim das contas, ou você toma as rédeas da sua vida ou passa o resto dos dias tentando fugir dela. A escolha é sua.

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